Saúde

Artigos e notícias sobre saúde.

IGAS: você já ouviu falar disso?

Conheça para se prevenir
Compartilhe: Twitter Facebook Windows Live del.icio.us Digg StumbleUpon Google

A IGAS (Infecção Invasiva pelo Estreptococo do Grupo A) é uma doença grave causada pela bactéria Streptococcus pyogenes. Embora o nome possa parecer estranho, essa é uma bactéria bastante conhecida por causar infecções comuns, como amigdalite, faringite, impetigo (infecção de pele) e até escarlatina. A maioria dessas infecções é leve e fácil de tratar. Porém, em alguns casos, a bactéria consegue entrar na corrente sanguínea ou em tecidos mais profundos, causando quadros graves - e é aí que surge a IGAS.

O que leva à IGAS?
A IGAS ocorre quando a bactéria Streptococcus pyogenes ultrapassa as barreiras naturais do corpo e alcança locais normalmente estéreis, como sangue, músculos, pulmões ou órgãos internos.

Isso pode acontecer após:
•    uma infecção na garganta não tratada adequadamente;
•    feridas na pele, mesmo pequenas;
•    doenças que diminuem a imunidade;
•    contato próximo com pessoas infectadas, já que a bactéria é transmitida por gotículas de saliva, tosse ou contato com secreções.

Vale destacar que Streptococcus pyogenes produz toxinas que podem causar reações intensas no organismo, levando a complicações potencialmente fatais, como choque tóxico ou fasciíte necrosante (a famosa “bactéria devoradora de carne”).

Sintomas: como reconhecer? Os sintomas variam dependendo da região do corpo afetada, mas geralmente são sinais de gravidade. É fundamental buscar atendimento médico imediato se houver suspeita.

Os sintomas mais comuns da IGAS incluem:
• febre alta repentina;
• dor intensa e desproporcional ao aspecto da ferida ou área afetada;
• queda de pressão e tontura;
• dificuldade respiratória;
• batimentos acelerados;
• vermelhidão que se espalha rapidamente pela pele;
• vômitos e mal-estar generalizado;
• confusão mental ou sonolência excessiva.

Nos casos mais graves, a doença pode evoluir para sepse (infecção generalizada), síndrome do choque tóxico estreptocócico e até fascite necrosante, que destrói tecidos rapidamente.

Essas complicações exigem hospitalização imediata e podem colocar a vida em risco

Tratamento e prevenção 
A IGAS é uma emergência médica. O tratamento precisa ser iniciado o mais rápido possível. Quanto mais cedo o tratamento começa, maiores as chances de recuperação. 

Embora casos graves sejam raros, algumas medidas ajudam a reduzir o risco, como:
• Tratar infecções comuns rapidamente
Amigdalites, faringites e infecções de pele devem ser avaliadas por profissionais de saúde.

Nunca usar antibiótico por conta própria.

• Higiene das mãos
A bactéria se espalha facilmente em ambientes fechados, escolas e creches.

Lavar as mãos com frequência é uma das formas mais eficazes de prevenção.

• Cuidar de feridas, mesmo pequenas
Cortes, arranhões e picadas devem ser bem higienizados e observados.
Se houver vermelhidão ou dor crescente, procure atendimento.

• Evitar compartilhar objetos pessoais
Copos, talheres, toalhas e escovas de dente podem transmitir bactérias.

Atenção redobrada com crianças, idosos e pessoas com baixa imunidade, pois esses grupos têm maior chance de complicações.

Finalizando: Embora rara, a IGAS é uma infecção muito séria e têm aumentado os casos de notificação, o que pede nossa atenção. Reconhecer os sintomas, tratar infecções simples adequadamente e manter bons hábitos de higiene são medidas essenciais para prevenção. Diante de sintomas intensos e repentinos, procurar atendimento médico imediato é fundamental para evitar complicações.

Utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nosso site. Ao continuar, você concorda com nossa política de privacidade.